Hoje, dia 25 de Maio de 2016, decorreu na nossa escola, no auditório da Casa do Sequeiro, Quinta de Fora, uma palestra sobre os Direitos Humanos e os Refugiados. Esta actividade da Biblioteca Rosae resultou de uma parceria estabelecida com a secção portuguesa da Amnistia Internacional. Estiveram presentes na palestra duas turmas (10.º R e 11.º D), bem como os respectivos professores que leccionam os módulos de Área de Integração onde estes temas são tratados. Durante a palestra, que esteve a cargo do Eng.º Manuel Cunha, os alunos foram confrontados com situações, histórias e vídeos que os interpelaram à reflexão, ao confronto com as suas ideias e ao debate.
A Amnistia Internacional é um movimento global de mais de 7 milhões de pessoas em mais de 150 países e territórios que luta para pôr fim aos abusos dos direitos humanos. Foi fundada em 1961 pelo advogado inglês, Peter Benenson, e a sua origem está ligada de certa forma a Portugal. Nesse ano a notícia da detenção de dois estudantes portugueses que elevaram os seus copos para brindar em público à liberdade, levou Benenson a escrever o artigo «Os Prisioneiros esquecidos» no jornal The Observer. O seu apelo foi publicado em muitos outros jornais pelo mundo fora tornando-se assim na génese desta ONG.
No logótipo da Amnistia Internacional, a vela simboliza a luz, a esperança para todos aqueles que se sentem perseguidos e sós.
No logótipo da Amnistia Internacional, a vela simboliza a luz, a esperança para todos aqueles que se sentem perseguidos e sós.
«A Educação para os Direitos Humanos é uma aprendizagem que desenvolve o conhecimento, as capacidades e os valores dos direitos humanos.
«Com a sua prática, procura-se a construção de uma cultura universal de direitos humanos, através da transmissão de conhecimentos e capacidades, da alteração de atitudes com vista a assegurar o reforço do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais, do pleno desenvolvimento da personalidade humana e da noção da sua dignidade, da promoção da compreensão, tolerância, igualdade entre os sexos e da amizade entre todas as nações, povos indígenas e grupos raciais, nacionais, étnicos, religiosos e linguísticos, bem como da criação de condições para que todas a pessoas participem de forma efectiva numa sociedade livre.
«Pretende-se uma aprendizagem sobre o que são os direitos humanos, mas também uma aprendizagem que leve todos os participantes neste processo a actuar para estes, seja individualmente, nas suas acções ou globalmente, exercendo o seu papel na sua comunidade. Para além de se aprenderem direitos, aprendem-se também responsabilidades e criam-se competências para a acção que cada um pode ter na sua defesa para todos os indivíduos.» (Amnistia Internacional, 201?). Participa nesta luta, pois a tua contribuição é importante.
Para leres a Declaração Universal dos Direitos Humanos clica, por favor, aqui.
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