Ao
longo dos anos, o conhecimento científico da mente humana tem evoluído e
reconhecido a influência de múltiplos fatores que interferem com as emoções e
com a razão no ser humano. Sendo duas formas diferentes, estão, porém, de tal
modo ligadas que apontam para o mesmo caminho. Logo, na nossa opinião, ambas
exercem grande impacto na nossa vida.
Em primeiro lugar, o uso da razão
conduz o ser humano a agir com segurança e a tomar decisões ponderadas, justas
e racionais. De facto, é por força da razão que rejeitamos um emprego de sonho
se este não nos garantir a sustentabilidade financeira. Além disso, num
tribunal, é a razão que permite ao juiz tomar a decisão acertada. É também
graças à razão que, nos dias de hoje, em contexto de Covid-19, agimos de
maneira segura, refreando a vontade de abraçar ou de nos aproximarmos do outro.
Em segundo lugar, sem emoções, a
nossa capacidade de tomar decisões coerentes fica consideravelmente
comprometida, isto porque as emoções funcionam como um guia. Veja-se o exemplo
de alguns grandes empreendedores que, também eles, por vezes, tomam decisões
importantíssimas e agarram as melhores oportunidades guiados pela emoção.
Em suma, razão e emoção formam
uma única unidade que resulta num modo de ser e agir na vida. Ao invés de se
pensar que elas são como água e azeite, é mais prudente vê-las como leite e
café: separados são ótimos, mas, misturados na dose certa, podem ficar ainda
melhores.
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