Adolfo Correia da Rocha, mais conhecido pelo
pseudónimo MIGUEL TORGA, nasceu em 1907, em São Martinho de Anta,
Trás-os-Montes, e faleceu em 1995. Estudou medicina na Universidade de Coimbra.
Foi-lhe atribuído o prémio Camões pela sua vasta obra, da qual fazem parte
títulos como Bichos, Contos da montanha, A criação do mundo,
Orpheu rebelde, Diário, Poemas Ibéricos, Penas do
purgatório, Câmara ardente.
A escolha de tal pseudónimo constitui, por um lado, uma homenagem a vultos da cultura ibérica (Miguel Cervantes e Miguel Unamuno). Por outro lado, transmite o forte apego do escritor à (sua) terra, já que “Torga” é uma planta brava, o que representa a sua forte personalidade. Esta ligação telúrica é visível na obra do escritor, para quem é da terra que vem a força, a paz e a harmonia.
Na poesia de Miguel Torga existe uma mútua relação entre a poesia e a vida, visível na forma como tenta esculpir a linguagem e como persegue a sua própria inspiração. De facto, o ato criativo deste poeta implica um certo trabalho que o desgasta, mas simultaneamente o liberta. A arte poética é, pois, um processo rigoroso e doloroso ao qual o poeta se entrega totalmente, dedicando-se ao penoso ofício de criar beleza, com uma paixão que enriquece as suas obras.
Torga é um batalhador determinado pela
liberdade do Homem perante toda e qualquer imposição, declarando-se um espírito
religioso, mas sem uma doutrina em particular. Assim, a sua poesia surge sob o
signo da paixão pelo humano.
Miguel Torga trata temas como o individualismo, a liberdade e o destino, mas também se preocupa com questões sociais e morais, apresentando na sua obra uma vontade de conhecer e transformar o mundo. Daí o caráter atual e universal da mesma.
Alice Sofia
Joaquim Ribeiro
3ºR
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MIGUEL TORGA, pseudónimo de Adolfo Correia da
Rocha, nasceu em São Martinho de Anta, Trás-os-Montes, em 1907. Estudou
Medicina na Universidade de Coimbra e, em 1989, foi-lhe atribuído o Prémio
Camões como reconhecimento pela sua vasta obra, da qual se destacam títulos como
A criação do Mundo, Diário, Câmara ardente, entre outros.
Torga foi um grande batalhador pela liberdade do
homem perante toda e qualquer prepotência, tanto do Estado como da Igreja,
declarando-se um espírito religioso, mas sem um credo particular.
As suas obras tratavam essencialmente temas como o
individualismo, a liberdade e o destino, preocupando-se também com questões
socias e morais. A obra de Torga apresenta uma vontade de conhecer, interpretar
e transformar o mundo, evidenciando um caráter atual e universal, enquadrado em
valores humanistas.
O poeta valoriza a terra como a Grande Deusa Mãe,
pois é ela que nos dá a vida e é dela que vêm a força, a paz e a harmonia. Na
poesia de Torga configura-se, pois, uma mútua relação entre a poesia e a vida.
Para Torga, o ato criativo implica um certo trabalho
que não raro desgasta o poeta, ainda que redima e liberte. A arte poética é,
pois, um processo doloroso que implica esculpir a linguagem e perseguir a inspiração.
Na sua obra, Miguel Torga lutou pela liberdade, refletiu
sobre a maneira de ser português e preocupou-se também com a essência dos homens
e das coisas.
Ana Silva
Beatriz Fonseca
3.°R
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MIGUEL TORGA, pseudónimo de Adolfo Correia
da Rocha, nasceu em São Martinho de Anta, Trás-os-Montes, no ano de 1907. Com a
escolha do seu pseudónimo, o escritor homenageia dois escritores peninsulares,
Miguel Unamuno e Miguel Cervantes, demostrando simultaneamente o seu enraizamento
à terra. Miguel Torga estudou Medicina na Universidade de Coimbra e, em 1989,
foi-lhe atribuído o Prémio Camões, seis anos após os quais faleceu.
Torga
escolhe inevitavelmente a terra, a Grande Deusa Mãe, sobre o mar, pois preza a
paisagem da sua terra natal e defende a ideia de que é da terra que vem a
força, a paz e a harmonia, associando-a ao útero primordial, fonte da vida. Do
mesmo modo, a sua paixão pelo Humano torna-o num incansável batalhador pela
liberdade do homem perante toda e qualquer prepotência. Por isso, ele
declara-se um espírito religioso, mas sem um credo particular. Neste sentido,
na sua obra, encontramos temas como o individualismo, a liberdade e o destino,
paralelamente com uma preocupação com questões sociais e morais. Estas ideias
humanistas conferem à obra de Torga um caráter atual e universal. Torga expõe a
sua vontade de conhecer, interpretar e transformar o mundo nas suas obras, nas
quais é também visível uma entrega total do poeta. Esta ideia fica bem vincada pelo
facto de o ato criativo implicar um certo trabalho que desgasta, tornando-se
doloroso.
Concluindo,
Miguel Torga reflete nos seus poemas sobre a maneira de ser português, na
medida que amava profundamente o seu país e o seu povo. No entanto, com desejo
sempre presente de viver em liberdade, apercebe-se, com os acontecimentos do 25
de Abril, que esse novo mundo já não lhe
pertence, o que serve para aumentar o seu sofrimento perante a vida.
André
Silva
Catarina
Pedroso
3.ºR
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MIGUEL TORGA, nascido em 1907, em São Martinho
de Anta (Trás-os-Montes), estudou medicina na Universidade de Coimbra. Em 1989,
foi-lhe atribuído o Prémio Camões. Algumas das suas obras são Bichos, Contos
da montanha, A criação do mundo, Orpheu rebelde, Poemas ibéricos,
Penas do purgatório e a Câmara ardente.
Torga foi um escritor apegado às suas origens, à sua
terra. Por isso, esta é encarada como a sua Grande Deusa Mãe e é de lá que ele extrai
a força, a paz e a harmonia que necessita para a sua vida.
O poeta aborda temas como o individualismo, a
liberdade e o destino, mas também se preocupa com questões sociais e morais,
evidenciando não apenas a ideia de interpretar o mundo, mas também de o
transformar. Torga sempre defendeu ideias humanistas nas suas obras.
O processo de escrita de Torga é doloroso, já que nada é escrito ao acaso e tudo é muito trabalhado, pois esculpe a linguagem, persegue a inspiração e entrega-se-lhe totalmente com uma paixão incontestada, que enriquece o seu processo criativo.
Cláudia Martins
Francisco Neto
3.°R
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MIGUEL
TORGA, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, nasceu em São Martinho da
Anta, Trás-os-Montes, em 1907. Foi um dos mais influentes poetas e escritores
portugueses do século XX.
Estudou medicina na Universidade de Coimbra e aderiu ao grupo da revista Presença (juntamente com as personalidades do primeiro Modernismo, como Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Aquilino Ribeiro, entre outros), que acabou por abandonar em 1930. Com a escolha do seu pseudónimo, Torga homenageia dois escritores peninsulares, Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno, assim como a planta urze, também conhecida como “torga”.
Torga destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro ensaios. Foi laureado com o prémio Camões de 1989, o mais importante da língua portuguesa.
O escritor escolhe a Terra, a grande Deusa mãe a que presta um culto permanente. A paisagem que Torga acima de todas preza, a da sua terra natal, foi obra do verbo do que chama "Um Deus de Terra". Para Torga, é da Terra a força, a paz e a harmonia. Torga declara-se também um espírito religioso, mas sem um credo particular, isto é, sem uma religião específica. Este escritor inscreve-se singularmente no imaginário estético-político da cultura portuguesa da primeira metade do século XX sob o signo da paixão pelo Humano. De facto, a sua obra possui um caráter atual e universal porque manifesta ideais humanistas: aborda questões que o mundo envolvente coloca ao ser humano, entre elas o individualismo, a liberdade e o destino. No entanto, Torga preocupa-se também com questões sociais e morais, revelando-se, na sua poesia, um ser desiludido, inconformado com o mundo, detentor de uma profunda consciência social. Assim, na poética do escritor, configura-se uma mútua relação entre poesia, vida e liberdade. A vontade de conhecer e interpretar o mundo é grande, tal como grande é a vontade de transformar.
Na sua escrita, Torga esculpe a linguagem, estabelece um jogo apaixonado, persegue a inspiração e constrói entusiasticamente o fazer poético. O ato criativo implica um certo labor que não raro desgasta o poeta, anda que redima e que liberte. Para Torga, a arte poética é um processo doloroso.
Torga sofria de cancro, quando publicou o seu último trabalho, em 1993, tendo vindo a morrer em janeiro de 1995. A sua campa rasa, em São Martinho de Anta, tem uma torga plantada a seu lado, em honra do poeta.
Diogo Pata
Margarida Reis
3°R
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