Fachadas
I
Ao fim do caminho vejo o poder
Lembra uma cebola
com rostos sobrepostos
que vão caindo uns após outros…
II
Os teatros esvaziam-se. É meia-noite.
Letreiros flamejam nas fachadas.
O mistério das cartas sem resposta
afunda-se por entre a fria cintilação.
Ao fim do caminho vejo o poder
Lembra uma cebola
com rostos sobrepostos
que vão caindo uns após outros…
II
Os teatros esvaziam-se. É meia-noite.
Letreiros flamejam nas fachadas.
O mistério das cartas sem resposta
afunda-se por entre a fria cintilação.
Tomas Tranströmer, Traducão de Luís Costa
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